quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Do amor platónico

Não me digas que me amas!
Di-lo com os lábios da alma
E com a boca do teu olhar.
Não te quero ouvir falar...
Só te quero ouvir sentir.
Sem te ver ver-te sorrir
Saber que és minha
Ao dar-te a mão.
Não, não quero dedos;
Quero que me dês, sem medos
As mãos... do teu coração.
Pensa em mim, não me conheças
Só quero que me aqueças
Nos tempos de grande frio
Não com beijos de carne dados
Mas aqueles só recordados
De um tempo que não existiu.

3 comentários:

  1. Anónimo21.10.10

    ja senti...e mais uma vez me identifico sempre, os ultimos 3 versos descrevem tudo :) a medida que lia memorias vinham-me a cabeça a serio muito bom !

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  2. Anónimo24.10.10

    lindo, adoro

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  3. o tempo do amor platonico é delicioso, é de facto das melhores fases! "pensa em mim, não me conheças" e ás vezes é bom ficar por ai, no pensamento, na imaginação, no "se"

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Comentários