Violino.
O mais belo instrumento.
Do seu aspecto fino
Requintado
Sai arrebatador sentimento
Sai tristeza e sai mágoa
É de amor enamorado
E escorre-o, como água.
Quando se ouve um violino
Ouve-se o seu coração de madeira
Nervo e veia a corda inteira
Um choro alegre e contente
Juro que ele sabe e sente
Profunda poesia à sua maneira.
Violino é alma e fogo
É de emoção sintonia
É encarnação de anjo e céu
É encanto
É magia.
Encantas-me e cativas-me e e nem te conheço, na verdade.
ResponderEliminarMas sinto que te conheço desde sempre, as tuas palavras, a tua mente.
E posso saber como é isso?
ResponderEliminarÉ como se as tuas palavras pudessem ter sido escritas por mim, e as minhas por ti. É como se nos teus textos houvesse parte de mim, e se nos meus houvesse parte de ti. Não consigo propriamente explicar. Sei simplesmente que te leio entrelinhas.
ResponderEliminarCumplicidade. Tudo se resume a isso.
ResponderEliminarNesse caso devia ter direito a ler um texto teu, ou mais...
ResponderEliminarO meu mundo gira em torno de duas luas. Em nada se atraem, em nada se opõem. São distintas. Perfeitamente distintas. E o meu mundo gira, vai girando em torno delas, sem nunca se aproximar, sem nunca se distanciar. Estão bem perto de mim, perto o suficiente para se tornarem imprescindíveis. Mas ficam-se pelo perto. Quando as quero mais perto, uma força impede-as. Quando as quero mais longe, uma força impede-me. Podia contentar-me com o meu pequeno sistema, com as minhas luas que parecem pequeninas daqui. Mas eu quero-as pertinho. Na mão, se puder ser.
ResponderEliminarNão estou de todo a comparar os nossos talentos. O que quero dizer é que me identifico com os teus textos. Há neles uma pontinha de verdade que me define.
ResponderEliminarO talento é relativo. Tens a certeza que eu não te conheço? E já agora, porquê este poema?
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo, mas há talentos e talentos. O teu é um dos poucos do qual estou certa e convicta que o é. Conhecer é uma palavra algo forte. Não me conheces, mas sabes quem sou. E quanto ao poema, a escolha foi random, escolhi este nem sei bem porquê.
ResponderEliminarNão consigo parar de fazer "refresh" à página, na expectativa que já tenhas respondido. Quão parva sou?
ResponderEliminarParva o suficiente para mo dizeres.
ResponderEliminarBem visto.
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