quarta-feira, 13 de outubro de 2010

aMar

Vai chegar o dia em que tomarei o barco sem temer nunca pisar os grãos de areia que ficaram por pisar. Os ares que não respirei, as aromas que não cheirei, os sabores que não provei, nada disso terá importância e não me impedirão de querer avançar para as cataratas que, mais à frente, se apresentam. Ainda assim, nesse dia, olharei o céu; e talvez sonhe não com aquilo que vem depois da morte, mas com o que está para além da vida. E não quererei morrer.

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