segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Reencontro

Num dia que parecia como os outros
Algo de estranho aconteceu
No lugar onde vivem os mortos
Fala-se do estrelado céu.

Corriam as doze horas do tal dia
O Sol, bom operário, alto brilhava
Quando ao seu lado, quem diria?
Apareceu a Lua,  e como brilhava!

Logo se mandaram chamar urgentes
Cientistas e astrólogos e sábios
Muito falaram essas gentes
Mas a verdade não lhes saiu dos lábios.

Entenda o leitor deste caso singular
Que todo o mundo um plano segue
E quem o cumpre sempre, frio pensar
Explicar magias... não consegue!

Pois pensar não era ali chamado
Preciso mesmo era só sentir
Mandou-se vir então um não-letrado
Poeta simples p´ra complexo descobrir.

Olhou então para o surreal sucedido
E só sorriu, nada preocupado:
"Um grande amor que esteve perdido,
Foi hoje, por fim, encontrado."

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