Soltou-se o balão encarnado
Da mão que à terra o prendia
E a menina que o voar via
Imaginava qual seria o seu fado.
Veria ares e solos e ventos
Conheceria fadas e duendes
Talvez mistérios que nem tu compreendes
Viveria anos em poucos momentos.
A menina já não via o balão no ar
Mas sentada no banco de jardim
O voo para ela não tinha fim
A mente continuava a voar.
Para ela o balão para sempre durou
Viveria o que ninguém viveu
Para a menina ele nunca morreu
Para ela, nunca rebentou.
e não rebentou mesmo :D obrigada maninho esta maravilhoso
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