quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Balão

Soltou-se o balão encarnado
Da mão que à terra o prendia
E a menina que o voar via
Imaginava qual seria o seu fado.

Veria ares e solos e ventos
Conheceria fadas e duendes
Talvez mistérios que nem tu compreendes
Viveria anos em poucos momentos.

A menina já não via o balão no ar
Mas sentada no banco de jardim
O voo para ela não tinha fim
A mente continuava a voar.

Para ela o balão para sempre durou
Viveria o que ninguém viveu
Para a menina ele nunca morreu
Para ela, nunca rebentou.

1 comentário:

  1. Anónimo2.9.10

    e não rebentou mesmo :D obrigada maninho esta maravilhoso

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Comentários