terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Devaneio

Sou rei e dono do que me é
Sou poeta e chaves de mundo tenho
Posso quero e faço e tenho fé
Que barco faço de podre lenho.

E regras são como espelho
E água e barro e massa
Não há infância em que não pinte velho
Não desastre que feliz não faça.

Sou livre e sou o ar!
Rima sem métrica nem folha e linha.
Trago ao meio (tão bom quebrar)
Nem rei na Média tão grande poder tinha.

Poesia louco e apaixonado
E tudo isto
Num quarto.

Fechado.

1 comentário:

Comentários