segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

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Sinto-o a afogar-me o coração, a transbordar-me da alma, a queimar-me a garganta. Formiga-me nos dedos, congela-mos mas fá-los mexer, frenéticos, apaixonados. Comove-me e dá-me lágrimas alegres, sorrisos tristes, choros felizes e gargalhadas melancólicas. É em mim paradoxo e antítese e metáfora e hipérbole. Pega nos meus sentidos físicos e molda-os como se foram barro e faz deles o que quer, faz-me ver azul e verde em preto e cheirar chuva sob sol radiante e saborear doce no que é amargo e sentir macio na dura rocha do oceano e ouvir música na voilência das ondas que nela batem. Invade-me e faz-me mover, é em mim fim e príncipio e é a minha identidade. Sou eu.
Há quem lhe chame amor, há quem lhe chame poesia, há quem lhe chame paixão.
Eu, eu não sei que nome dar a isto.




Terá nome?

3 comentários:

  1. está fantástico (:
    -'há quem lhe chame amor, há quem lhe chame poesia, há quem lhe chame paixão. Eu,eu não sei que nome dar a isto'. partilho da mesma opinião, também não sei o nome a que se resume tudo isto, apenas escrevo o que preciso de libertar de dentro de mim, é uma maneira de expressar o que sinto :)
    beijinhos e passa no meu **
    a música é lindaa $:

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Comentários