sábado, 7 de agosto de 2010

«

Fecha os olhos.
Fecha os olhos e, sem que te custe muito, recorda um local, um em que tenhas sido feliz, muito feliz. Um local fisicamente distante, um que provavelmente só visitaste uma vez. Recorda-o, deixa que da tua imaginação para a tua cabeça escorram momentos, cores, sabores, cheiros. O local existe, apesar de parecer tão distante, tão... mágico. É real. Se for noite, imagina o local deserto, talvez uma planta a abanar ao sabor da brisa que corre. Se for dia, imagina-o recheado de pessoas e vida, reais, que podem perfeitamente lá estar, agora. Como, aliás, tu estás. Se quiseres, pensa na janela no teu quarto e, sem que o faças (não quebres o encanto), imagina que se nela te debruçasses verias este sítio, tãp perto, tão palpável. Não é bom? Não te sabe bem?
"Águas passadas não movem moinhos", dizem eles. Não, não ouças quem te diz que o passado já lá vai. Ah, e deixa as fotografias, tão sem vida. Agarra-te às memórias, se te parecerem cinzentas e paradas, pinta-as e dá-lhes vida. Vive-as de novo, faz-de-conta que és Deus e tens um comando para a tua vida.
Às vezes, as memórias, são tudo o que temos, ou pelo menos o melhor. Aproveita-as.

2 comentários:

  1. Anónimo7.8.10

    ás vezes precisamos de algo que nos faça desenterrar memórias, precisamos do sangue a circular e de um batimento cardiaco que bata ao ritmo do mundo, numa ligação que transpareça e una o passado com o futuro. ás vezes precisamos de uma imagem, uma carta, um olhar e um belo encontrão.

    ResponderEliminar
  2. Inês Jerónimo23.8.10

    tens mesmo jeito para isto goio.. daqui a uns aninhos espero ter a minha estante cheia de livros escritos por ti! :D beijinho*

    ResponderEliminar

Comentários