quarta-feira, 14 de abril de 2010

Brisa

Doce sonho
Como a saudade
Que sinto
Ao saber
E pensar
O que serei.
E sei que sobretudo
Sou cinza
Sem sombra
Nem onda,
Mas onde a chama
Vai nascer,
Queimar e aquecer
Suave e apaixonada.
Sem tecto sem fronteira
Sem recto modo maneira
Sem tudo sem nada,
Como a fénix mitológica
Que rompe com lógica,
E é lunar
Porque é e nasce, a voar
Morre e é e nasce de novo
Não do ovo
Mas do que foi e se tornou,
Para sempre assim voou
Como o sonho que tenho amigo
Comigo acordado
Tão real, natural
Com a mente imaginado.
Palpável como a brisa
Que corre e me murmura,
E inocente me jura
Que a poesia vem nas asas da ave
E eu tenho a chave
É só abrir,
Versar,
Sorrir
E amar.

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