domingo, 6 de março de 2011

Sopro

Um criança corre com as pernas suas
Novas, frescas, com sede de vida.
Mas ainda curtas, esfolam-se nuas
Na via que é ainda comprida.

Médicos o vissem, comprimido já dado
Um adulto anónimo, um colo pouco quente
Outra criança um choro desenfreado
Cada pessoa, seu tratamento diferente.

Mas há remédio melhor que os da ciência
E, como será?, é extremo de bem
Sara a ferida e é de carinho essência
Um sopro e um beijo de mãe.

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