A criança cresce e o mundo explora
Tudo é doce na plenitude sua
Aquilo que é mau logo se ignora
A Terra a si se abre, de preconceitos nua.
A dor também é enfim descoberta
A primeira ferida menos custa, é curiosa
Mas toda a coisa, má ou boa, é certa
Simples, definida, como a prosa.
Mas eis que a pequena encontra o amor
E a poesia do amar é um presente envenenado
Porque parece doce e vem do criador
Mas este anjo é um querubim salgado.
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