Já não é a tinta
Nem o piano mudo
Apenas a carne que dança
Ao som da mente
Ao som de tudo.
Não há ponto de ligação
Ou pombo correio
Não;
Apenas a vontade,
Algum talento
E coração.
Morreu o esforço,
O dever,
O plástico.
O ofício de quem imortaliza
É elástico
E não pára de encolher.
Ah, o rio corre
E de encher não pára
O mar
E quando se pensa que o copo está cheio
Percebemos, que devaneio!,
Que foi feito para transbordar.
Inunda de ti o mundo teu
E o eco acaba por soar
Canta e embala
Canta e cala!
Depois de saber fazer
Saber que não há parar.
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