sábado, 15 de outubro de 2011

1, 2, 3

Um
Amor? Não vejo nenhum.
Prometi que de beijos faria jejum
Ou prometeu-me a vida,
Já me esqueci.
Sei que se a paixão é espaço
Eu sou, dentro de uma latinha, atum.

Dois
Mas e depois?
Belos olhos, pois.
Ai, e o sorriso também.
Pronto
Mas a razão ganhará o confronto
O coração grita
E porra, tem força de bois...

Três
Nas entrelinhas sem querer já me lês.
E eu vou embalado.
Coitado, o coração correu desenfreado
Descarrilou
E nunca esteve tão direito.
Andar em terra parece bem perfeito
Ah, mas eu caí outra vez. De vez.

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