E jardins sem flores.
Mas não há beijo que de amor dado
Não tenha golpe encantado
De encher o cinzento de cores.
E o motor dispara
Como se fora morrer
Mas é a vida
(Plural, bem entendida)
Que lhe dá razões para não mais viver.
Porque viver é coisa mundana
E no mundo há mais que respirar
Esquece tudo, nada importa
Este poema é coisa torta
Nem podia de outra maneira acabar.
Pois se pensas que ser mais é natural
Pensa de novo, que achaste mal;
Ser mais não é viver
Ser mais, é amar.
gostei imenso =D
ResponderEliminarplural e bem entendido só o meu livro de português, quase tão bom como o poema!
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