sábado, 14 de maio de 2011

O Silêncio

Cala-te.
Estou farto de não te ouvir,
Farto das tuas palavras vazias de palavra.
Cala-te.
Não torno a repetir.
Que é mais doce a calada larva
Pronta a crescer e florir.

Se não falam as folhas azul contra
Ou as pedras velhas da calçada
Porque falas tu, danada
Usando dos dentes vazia montra?

O som é barato e de comum uso
Tudo o pensado é também falado
O sentido, esse, é o ouro
Descoberto nas minas do silêncio calado.

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