Linhas agora perdidas, a monte.
Talvez tivessem sido demais
Linhas,
Talvez,
Talvez não fossem por si saciantes
Da sede sem fim da pele e talvez por tal,
Não se cravaram nunca na sede sem fim da pele,
Eternas.
Talvez, quem sabe?
Quem poderá saber?
Quem me dá de volta esses olhos com que desenhei
O horizonte?
O Sol no colo da lua, do seu manto negro,
Como o barco da que chora comigo aqui,
à beira rio,
À beira choramos os fados mudos que se cantam
Nas travessas dos amores perdidos.
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