Começar um texto, criar um poema, traçar a mais leve palavra a lápis é tal e qual como ir à pesca. Por mais que nos preparemos, tenhamos atenção às marés, escolhamos uma boa linha, tratemos da nossa cana, tanto podemos apanhar um grande e saboroso peixe como uma bota velha, ou mesmo nada. E às vezes quanto menos preparamos, melhor se torna o isco e o anzol a nós não pica.
'O Poeta da Vida sabia transformar as coisas simples num espectáculo para os olhos. Fazia da aurora um momento de meditação. Considerava o orvalho da manhã como pérolas anónimas que por instantes aparecem e logo se dissipam, sendo apenas notadas pelos seres sensíveis. Despedia-se da Lua como quem se despede de uma amiga. Cantava quando as gotas de chuva humedeciam a terra.' - Augusto Cury
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