quinta-feira, 29 de julho de 2010

Asas

Sonhei que podia voar.
O ar físico como é o mar
E braçadas elevavam-me a um sonho
Dentro do sono, e do sonho.

Mas sabia que estava a sonhar.
Inconscientemente consciente,
Era uma criança que fica contente
Com o simples mundo à sua volta
Pequeno, aberto sem revolta
A pobrezas como sorrisos
E cães e baloiços e frisos
De vida que logo aqui aparecem.

Às vezes acordar não é uma benção...

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