Contemos os sonhos
Os cumpridos e por cumprir.
Mais os que ficaram por florir
Na simples essência do pensar.
Contemos as pessoas
As que passaram e ficaram
Mais as foram e nem acenaram
As que amamos
Estimamos
As que desprezamos de tal forma
Que, por norma
Nem delas devemos falar.
Somemos à já larga conta
Aquilo que aconteceu.
Manhãs de amor que coração aqueceu
Ou noites de choro que o cérebro arrefeceu.
Mais as horas que foram minutos
Os momentos diminutos
Os segundos do tamanho de anos.
Juntem-se à factura aleatórias emoções
Como os sorrisos nascidos sem pai
Nem mãe
As lágrimas orfãs também
Todos irmãos do dia-a-dia.
Resultado.
Sou pequeníssimo dentro do próprio eu
Ou
Sou maior que o corpo que Deus me deu?
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