quarta-feira, 21 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Conta

Contemos os sonhos
Os cumpridos e por cumprir.
Mais os que ficaram por florir
Na simples essência do pensar.

Contemos as pessoas
As que passaram e ficaram
Mais as foram e nem acenaram
As que amamos
Estimamos
As que desprezamos de tal forma
Que, por norma
Nem delas devemos falar.

Somemos à já larga conta
Aquilo que aconteceu.
Manhãs de amor que coração aqueceu
Ou noites de choro que o cérebro arrefeceu.
Mais as horas que foram minutos
Os momentos diminutos
Os segundos do tamanho de anos.

Juntem-se à factura aleatórias emoções
Como os sorrisos nascidos sem pai
Nem mãe
As lágrimas orfãs também
Todos irmãos do dia-a-dia.

Resultado.

Sou pequeníssimo dentro do próprio eu
Ou
Sou maior que o corpo que Deus me deu?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sei lá, qualquer coisa

A minha mente é uma caneta super espectacular colorida e que dá luz e música, mas porra, está sem tinta. Preciso mesmo de ver uma vaca a mascar e, do nada, fazer um balão com uma pastilha elástica. Tipo isto que está a nascer do nada e prepara-se para ir, de malas e bagagens, para lado nenhum, esse mítico local para onde peregrinam todos aqueles que não querem chegar a sítio algum, só não querem ficar onde estão. Eu não quero ficar onde estou, mas vá, nem me importo de ficar na cama. Posto agora ou invento mais? Qual preparação qual quê, se a caneta não tem tinta, posso rabiscar à vontade. Para ti são rabiscos... ou consegues ler-me?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E não te encontrei

Triste noite em que te quis mostrar a Lua, - tão bela que está! (esteve?) - e não sabia quem tu eras.