sábado, 16 de julho de 2011

Covinhas

Foi depois de mil redes de buracos furados
Que apareceu o teu sorriso, e me quis prender.
O chão não era nada
A lua, distanciada
No meio deambulava, perdido, sem ver.

Corria parado voando debaixo de água
Absorto nos pensamentos que julgava serem sentir
E sorriste, tranquila
A cidade enorme fez-se vila
Calada, eu podia-te ouvir.

Faziam covinhas as tuas rubras faces
Escondias no sorriso a cor intensa do ar
Tornou-se Verão o que era Inverno
Subi ao Céu vindo do Inferno
E só quero as tuas covinhas saborear.

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