Passa o rio e ficam as pedras cinzentas
Paradas, porque mexer não é sua razão
A memória vai, e presente é orfão
Oh, alma, nem rejubilas nem lamentas.
A brisa já não move os cabelos meus
Não me molha os pés nus a maré que vem
Escuro é o mal e escuro é o bem
O meu coração é ateu e eu o seu deus.
Onde estão as manhãs de Sol queimante?
Os mergulhos em oceanos cheios de nada?
A adrenalina do sentir, abandonada
Apatia, o só andar, nu reinante.
Voltaste! :D
ResponderEliminar"Passa o rio e ficam as pedras cinzentas
Paradas, porque mexer não é sua razão
A memória vai, e presente é orfão
Oh, alma, nem rejubilas nem lamentas."
Gostei (Y)