Escreve escreve
Vazia mente
Já não tem linhas nos espaços teus
Falaste de corações, eles não meus
E o que pertence o não desmente.
Foram-se as ondas da outra barca
A minha ficou sem mar
Nunca teve mapa, só o sonho
E a cruz, onde a ponho?
Quem nunca partiu não pode chegar.
E assim, capitão de uma orfã armada
Aponto ao horizonte, que não vejo
Ah, saudade perdida, ilusão morta
A mente a tece e a mente a corta
Perdido como lábios o são num beijo.
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Psicopatia
Passa o rio e ficam as pedras cinzentas
Paradas, porque mexer não é sua razão
A memória vai, e presente é orfão
Oh, alma, nem rejubilas nem lamentas.
A brisa já não move os cabelos meus
Não me molha os pés nus a maré que vem
Escuro é o mal e escuro é o bem
O meu coração é ateu e eu o seu deus.
Onde estão as manhãs de Sol queimante?
Os mergulhos em oceanos cheios de nada?
A adrenalina do sentir, abandonada
Apatia, o só andar, nu reinante.
Paradas, porque mexer não é sua razão
A memória vai, e presente é orfão
Oh, alma, nem rejubilas nem lamentas.
A brisa já não move os cabelos meus
Não me molha os pés nus a maré que vem
Escuro é o mal e escuro é o bem
O meu coração é ateu e eu o seu deus.
Onde estão as manhãs de Sol queimante?
Os mergulhos em oceanos cheios de nada?
A adrenalina do sentir, abandonada
Apatia, o só andar, nu reinante.
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